Caminho de Santiago de Compostela por Nátali Pfluck

Não importa os motivos cada um tem seu tempo, sua trajetória de vida, sua forma e meios de chegar, este é o pensamento de quem se prepara para ser um peregrino no Caminho de Santiago de Compostela.

Nátali C. Pfluck,terapeuta ocupacional, especialista em saúde, lotada no Núcleo Regional da Saúde da Pessoa com Deficiência da 1ª Coordenadoria Regional de Saúde, compartilhou esta experiência, na última segunda-feira (5) no momento cultural da Escola de Saúde Pública, da Secretaria Estadual de Saúde, e em uma hora pudemos desfrutar desta experiência que começa assim:

Percorri este caminho em companhia de minha amiga Camila Ulrich com o objetivo de fazer o percurso em 10 dias (12/05 a 22/05/2016) , não por motivos religiosos ou espirituais, mas pela aventura iniciamos nossa rota por Portugal, pela cidade Guimarães, Braga, Goães, Ponte de Lima, Rubiãese Valença,já na Espanha passamos por Tui, Redondela, Pontevedra, Caldas de Reis, Padrón até Santiago de Compostela

Primeiro buscamos orientações que foram importantes, quanto ao que levar na mochila e sobre o conhecimento que cada ter de si mesmo, principalmente quanto a preparação física, alimentação, pois todos devem encontrar o seu ritmo quanto a caminhada e a distância a percorrer a cada dia, seja a pé, de bicicleta e para isto não há idade. No trajeto encontramos uma senhoria idosa com sua bengala, mães com crianças, pessoas com deficiência, mas que tinham o auxílio solidário de outros peregrinos…

Enfim, vivemos momentos de emoção, expectativa de chegar ao destino em virtude de alguns obstáculos geográficos do trajeto, cansaço mas também podemos sentir a energia de alguns lugares desta rota e a beleza das cidades por onde passamos, sua cultura, o valor dado por seu povo tanto português como espanhol por suas cidades, pelos seus aspectos históricos, através da arquitetura das casas, igrejas e até mesmo pelas pedras das calçadas ali há séculos.